Mao Tse-Tung

domingo, 17 de agosto de 2008

O dirigente revolucionário e ditador chinês Mao Tse-Tung foi o marco da nova china no ínicio do século XX.


(Mao sendo aclamado por soldados)
Através da influência da Revolução Russa, Mao abraçou a doutrina marxista-leninista e em 1921 participou da fundação do PCC (Partido Comunista Chinês). Durante a década de 1920 o jovem líder comunista juntamente com o Partido Nacionalista (Kumitang), organizou o sindicato das classes operárias e camponesas. Mao percebeu que o campesionato chinês, ao contrario do que pensava seu partido, possuía um grande potencial revolucionário. Quando os comunistas se aliaram o Kumitang para combater os governos militares do Norte e do centro do país, Mao começou a expressar seu espírito revolucionário e desenvolveu uma forte e intensa atividade política no movimento .O líder nacionalista Chiang Kai-Skek, no entanto, após assumir o poder do Kumitang quase aniquilou os comunistas no ano de 1927. Porém a trajetória do persistente líder revolucionário chinês não acabou por aqui. Após o atentado, Mao, conjuntamente com centenas de camponeses comunistas formou o “Exercito de Libertação Popular” e iniciou uma guerra civil (que teve duração de aproximadamente 22 anos com breves interrupções) na qual saiu vitorioso. Em outubro de 1949 foi proclamada a “República Popular da China”.O país foi unificado sob o controle dos comunistas, comandados por Mao Tse-Tung, então secretário-geral do PCC: nascia então a China comunista.

Mao Tse-Tung utilizou como medida governamental a princípio, a política-econômica vigente na antiga União Soviética. Ele implantou comunas populares (unidades econômicas administrativas de caráter coletivista, ou seja, maquinários, terra e instrumentos eram utilizados para produção coletiva e venda de produtos produzidos a partir do plantio coletivo).
Em 1956 Mao lançou a campanha das cem flores, política baseada na liberdade de expressão que visava aproveitar as idéias que eram capazes de enriquecer a vida nacional. Suas divergências com os dirigentes soviéticos convenceram-no da necessidade de tornar a China auto-suficiente, o que implicava da certo grau de independência ás unidades trabalhadoras para incrementar a produtividade. Dando continuidade a esse pensamento Mao lançou em 1957 um ambicioso plano que ficou conhecido com o grande salto adiante. Nesse plano Mao pretendia queimar etapas na consolidação do socialismo por meio da implantação de um parque industrial amplo e diversificado. O Grande salto para frente mostrou-se um grande fracasso, desarticulando totalmente a economia industrial e agrícola do país, alem disso marcou o distanciamento definitivo da ideologia e das praticas de Mao em face ortodoxa soviética.


Após o fracasso do grande salto, os opositores de Mao Tse-Tung dentro do partido comunistas se fortaleceram. Para reverter sua situação Mao lançou em 1966 a mais polêmica de suas iniciativas, o movimento que ficou conhecido como a Revolução Cultural, que tinha como proposta combater o modelo soviético que imperava na economia chinesa e enfraquecer os burocratas do PCC. Os jovens guardas vermelhos, executores da
revolução cultural em nome de Mao, cometeram os maiores excessos fundamentados com o livro vermelho (citações de Mao) perseguindo supostos contra-revolucionários. Com isso a China viveu um período de isolamento com o restante dos países exteriores. O movimento terminou em 1969. Mao continuou governando a China até sua morte em 9 de setembro de 1976, após sua morte o novo líder Deng Xiaoping pôs fim a Revolução cultural.

Algumas frases de Mao:

"Somos a favor da abolição da guerra, não queremos a guerra. Mas a guerra só pode ser abolida com a guerra. Para que não existam mais fuzis, é preciso empunhar o fuzil."

"O poder político nasce do cano da espingarda."

"A política é uma guerra sem derramamento de sangue; a guerra uma política com derramamento de sangue."
As frases citadas por ele nos mostra um carater autoritário, e algumas tentam justificar suas ações.

Retrato de Mao na Praça Celestial da Paz

(Praça Celestial da Paz)

A pintura foi exposta na Praça Celestial da Paz em 1949, depois que os comunistas assumiram o poder. Inicialmente foi um retrato esboçado às pressas, colocado na praça em fevereiro daquele ano sendo modificado posteriormente.
O culto a Mao teve início na Revolução Cultural, mas ainda hoje a figura do ex-líder é idolatrada por muitos chineses.
Por que a imagem não foi retirada depois da morte de Mao, em 1976? Alguns acreditam que isso sinalizaria a extinção do partido. Para outros, o retrato é uma relíquia cultural. A imagem tem diferentes significados para diferentes pessoas. Para o partido, simboliza a criação do país e do próprio partido. Mas, para muitos, simboliza a China, ou evoca memórias pessoais.

Conclusão

Mao Tsé Tung transformou uma China semi feudal marcada pelo flagelo da exploração imperialista pela miséria e pela fome, em uma potencia mundial.
Antes de criticar a Mao e suas realizações devemos refletir sobre o que era a China antes e o que ela se tornou. Muitos historiadores dizem que Mao Tse-Tung em seu governo promoveu o maior genocídio da historia mundial. Porém vale citar que talvez sua principal característica fosse sua permanente disposição de mudar mesmo utilizando métodos violentos que não eram coniventes com sua ideologia.

Bibliografia:

Enciclopédia Barsa págs: 263 e264
Livro didático (Geografia ensino médio volume único),págs: 335 e336
Site: http://www.winkipédia.com.br/
Livro: História (origens, estruturas e processos)
Alunos:
  • Fernanda Maria
  • Luiz Nunes
  • Marcelle Regine
  • Thalinne Rodrigues
  • Paulo Olegário
  • Vinicius
  • Diego Julião

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